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domingo, 4 de setembro de 2016
ADOLESCENTES DO SCFV VISITAM MOSTRA CURSO DE LUTERIA - IFPR
Os alunos do contraturno social municipal foram alguns dos visitantes da Mostra do curso de Luteria do Instituto Federal do Paraná, em Telêmaco Borba, conduzidos por sua pedagoga Luciandréa Camargo e pela professora Karine Camargo. As explanações foram dadas pelo professor Rafael Augusto Michelato, que é o coordenador do projeto, como por Marco Aurélio Zoldan, também professor.
Com duração de um ano, podem se inscrever como alunos, os interessados a partir de 16 anos, e que tenham no mínimo o oitavo ano.
A formação será como luthier, mas dentro da nomenclatura brasileira, construtor de instrumentos musicais. O coordenador explicou que essa é somente a terceira instituição a oferecer o curso regular, no País, sendo antes Curitiba e o Amazonas. Ele disse que par e passo, a Luteria vem crescendo no Brasil e isso tem auxiliado na musicalidade nacional. Já, o professor Zoldan citou a parceria com a Klabin no projeto, onde usando uma potencialidade da região, que é a madeira, sendo esta uma iniciativa junto ao reflorestamento de eucalipto. “Isso traz desenvolvimento não só na área musical, como na marcenaria e trabalhos artesanais”. A professora Lúcia elogiou o fato da Mostra como uma nova proposta, e acrescentou: “Vai ter campo para os jovens estarem aprendendo e atuando. É importante saber que tem e é gratuito”.
A Mostra é uma forma de divulgar o curso, e tem sua retomada na noite desta quarta-feira, das 19 às 21 horas. Michelato analisa que para os moldes de Telêmaco, a modalidade ofertada ainda é meio que distante de nossa realidade cultural. “As orquestras demandam de instrumentos de qualidade, e especialmente se levando em conta a sonoridade. Mesmo os de percussão!”.
Ele lembra que no País, existe apenas uma indústria oficial de xilofone. O IFPR fabrica, com seus alunos, esse instrumento.
O intuito do professor é criar essa demanda e deixar esses instrumentos nas escolas do município. Quando falou na necessidade de aperfeiçoamento da comunidade na musicalidade, citou por exemplo o caso da rabeca, que é um instrumento tradicional do Paraná, mas que no imaginário popular é um violino mal acabado.
(REPORTAGEM RETIRADA DO SITE: WWW.OBEREKANDO.COM)
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